Sobre o LAPA

O LAPA (Laboratório de Estudos e Práticas da Autogestão), muito modestamente, se propõe como um pequeno círculo de amigo(a)s e camaradas que possuem vínculos, afinidades, afetos e interesses em comum em torno do tema da auto-organização popular, talvez, como uma via possível para a emancipação de todos os subalternos e trabalhadores. Assim, é uma aposta simultânea na amizade e na revolução.

Por hora, o LAPA não se constitui como um coletivo, uma entidade ou uma organização, ainda que em potecial possa vir a ser isso ou outras coisas que nem sequer imaginamos. Como círculo, temos vínculos que nos unem para além do espaço que nos separa. Os estudos e ações que compartilharemos como círculo pode inclusive dar fôlego e alento para a formação e/ou consolidação de iniciativas coletivas e/ou individuais, nos mais distintos lugares onde nos situamos como vizinhos, estudantes, trabalhadores, etc.

A idéia de Laboratório, até agora sugerida, nasce como uma metáfora que se orienta pela dimensão experimentalista que carrega todo laboratório – e isso nos interessa particularmente, experimentar idéias e práticas, aprender e se apropriar do melhor dos processos políticos e sociais dos mais diversos movimentos de liberação que se levantaram contra todas as ordens e esquemas de dominação (inclusive os de esquerda). E mais: nosso laboratório é de bolso, se materializa e desmaterializa segundo determinadas condições ambientais e temperamentais, e talvez seremos muito mais tomados e possuídos pelas experiências do que a dissecaremos e a controlaremos, ao contrário do que ocorre com os homens-de-guarda-pó.

E se nos lançaremos a estudar e praticar a autogestão é porque ela todavia nos parece ser a melhor forma encontrada pelos dominados até hoje para que a terra, os meios de produção, o trabalho e a política (com ou sem o Estado) não se converta em monopólio e privilégio de uns poucos, e logo, instrumento de dominação, opressão e submissão de classe, casta, grupos ou camarilhas. E para isso é importante que nos alimentemos das teorias e narrativas que fundaram a autogestão como um princípio político, e que transcende, aliás, muitos projetos políticos ou ideologias (como o anarquismo e o comunismo); e ao mesmo tempo buscar compreender os caminhos e as vicissitudes das experiências de autogestão que tiveram curso, especialmente, na história moderna.



segunda-feira, 26 de julho de 2010

Avaliação do L.A.P.A. sobre o XXX ENEPe


Realizado dos dias 17 a 24 de julho do ano cristão de 2010, no ‘’Deserto’’ do Cerrado de Brasília, o XXX ENEPe foi um espaço importante para juntar * (nem reuni e nem une) estudantes de todos os cantos e centros do Brasil (cadê os estrangeiros?) para dialogarem entre si, simultaneamente, alguns objetivando a reorganização do MEPe e outros a desorganização.

Tivemos a participação do camarada estiloso, gente boa e pica nas galáxias Cássio Brancaleone na mesa de situação política, que fez uma explanação muito aplaudida e que prendeu a atenção da maioria dos estudantes que estavam presentes (alguns dormiram, viagem longa sabe como é), mas o facilitador quebrou e trucidou (Fatality do Zub-Zero) com as práticas das organizações totalitárias de trazerem a cartilha ou receita de bolo do programa revolucionário Deta ou Ilpha. Cássio colocou a importância dos companheiros buscarem a resposta em si, após uma contextualização muito fundamentada da conjuntura política anti-capitalista,


aliás os Lapianos presentes interagiram nos diversos espaços propostos pela organização e até alguns clandestinos (Otimas Culturais), mas observamos que foi notório a mudança de atitude e de comportamento do conjunto de estudantes que esteve presente nos espaços de discussão, graças ao bom trabalho da Comissão Organizadora, que garantiu todas as demandas que o encontro onera, e também do acumulo de alguns debates no MEPe ao longo dos anos que faz com que o estudante não abaixe a cabeça para a demagogia dos burocratas do ESTADO falido, e que não representa ninguém.

O ato que sem dúvida sai do zero que estávamos e vai para o 1, podemos chegar mais longe, uma pena não aproveitarmos melhor a conjuntura de estarmos na casa do inimigo com milhares de estudantes combativos.

Queremos saudar os bravos companheiros do Campo de Luta pela brilhante participação no encontro, jogando força nos espaços e fazendo uma reflexão qualificada da necessidade de fazer o debate POLÍTICO e não pessoal. (ALIÁS, queremos esse encontro marca a morte do personalismo e picuinha, o enterro ocorrerá no cemitério o do Caju as 14 horas)


Gostaríamos de “parabenizar” a UNE (União Nacional dos Estudantes) por mais uma vez cumprir o seu papel de Policia dentro do Movimento Estudantil. Apesar do fraco empenho do seu quadro de militantes, sua fragilidade política e de todas suas propostas governistas terem sido ridicularizadas e rechaçadas pela base dos estudantes de Pedagogia em plenária, se mantiveram intervindo ou cuspindo intervenção (como o leitor preferir) até conseguir sua única vitória (só até conseguir alguma coisa do tipo. Após essa ‘’grande’’ conquista se retiraram, mostrando o seu grande desrespeito a luta dos estudantes). A de CRIMINALIZAR a estudante Aryane Martins (http://www.orkut.com.br/Main#AlbumZoom?uid=6891827105304577011&pid=1280127226137&aid=1280056400$pid=1280127226137)

*brincadeirinha Ary*

por cumprir com seu papel enquanto Executiva Nacional de Estudantes de Pedagogia, e por sua atitude de ser contraria as arbitrariedades do governo o qual a UNE tanto defende.

Mesmo Assim os estudantes de Pedagogia reafirmaram a ruptura com a UNE pela quinta vez (cinco vezes rebaixada, Sexta Divisão?).

Então, mais uma vez, “parabenizamos” os colegas dessa entidade contraditória e esquizofrênica por mais uma vez terem tido a coragem de fazerem papel de fantoche do governo a nível nacional, e a nível monárquico também, graças a aliança com o PC do B com a Juventude Monárquica iniciada no EFEPe e reafirmada no ENEPe em prol do Comunismo Monárquico, hahahahahahaha

que apresentaram a ''sensacional'' e supimpa candidatura do ENEPe 2011 Rio de Janeiro (Lendo o pseudo-projeto em um papel escrito a mão) e apenas esquecendo de dialogar com a ExFEPe e com os CA´S da UFRJ, UFF, UERJ maracanã( QUE SERIA A SEDE) , UERJ FEBF, UNIRIO, UFRRJ, UFRRJ Nova Iguaçu, mostrando o nível de organização que o Comunismo Monárquico quer para o nosso Estado.

O futuro do LAPA?

Palms

John Person

Nas ruas da cidade, na cidade cinza, na Amazônia, no sertão, no cerrado , na cadeira da sala de aula, no boteco e em todo lugar que o espírito gritar por mudança.

Renato Padilha e Raphael xXx