Sobre o LAPA

O LAPA (Laboratório de Estudos e Práticas da Autogestão), muito modestamente, se propõe como um pequeno círculo de amigo(a)s e camaradas que possuem vínculos, afinidades, afetos e interesses em comum em torno do tema da auto-organização popular, talvez, como uma via possível para a emancipação de todos os subalternos e trabalhadores. Assim, é uma aposta simultânea na amizade e na revolução.

Por hora, o LAPA não se constitui como um coletivo, uma entidade ou uma organização, ainda que em potecial possa vir a ser isso ou outras coisas que nem sequer imaginamos. Como círculo, temos vínculos que nos unem para além do espaço que nos separa. Os estudos e ações que compartilharemos como círculo pode inclusive dar fôlego e alento para a formação e/ou consolidação de iniciativas coletivas e/ou individuais, nos mais distintos lugares onde nos situamos como vizinhos, estudantes, trabalhadores, etc.

A idéia de Laboratório, até agora sugerida, nasce como uma metáfora que se orienta pela dimensão experimentalista que carrega todo laboratório – e isso nos interessa particularmente, experimentar idéias e práticas, aprender e se apropriar do melhor dos processos políticos e sociais dos mais diversos movimentos de liberação que se levantaram contra todas as ordens e esquemas de dominação (inclusive os de esquerda). E mais: nosso laboratório é de bolso, se materializa e desmaterializa segundo determinadas condições ambientais e temperamentais, e talvez seremos muito mais tomados e possuídos pelas experiências do que a dissecaremos e a controlaremos, ao contrário do que ocorre com os homens-de-guarda-pó.

E se nos lançaremos a estudar e praticar a autogestão é porque ela todavia nos parece ser a melhor forma encontrada pelos dominados até hoje para que a terra, os meios de produção, o trabalho e a política (com ou sem o Estado) não se converta em monopólio e privilégio de uns poucos, e logo, instrumento de dominação, opressão e submissão de classe, casta, grupos ou camarilhas. E para isso é importante que nos alimentemos das teorias e narrativas que fundaram a autogestão como um princípio político, e que transcende, aliás, muitos projetos políticos ou ideologias (como o anarquismo e o comunismo); e ao mesmo tempo buscar compreender os caminhos e as vicissitudes das experiências de autogestão que tiveram curso, especialmente, na história moderna.



segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Prezado Leitor,

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Livro: O Indivíduo a Sociedade e o Estado e Outros Ensaios
Autor: Emma Goldman

Emma Goldman é uma das mais importantes anarquistas americanas. De origem russa, emigra para os EUA, onde toma conhecimento dos movimentos anarquistas. Logo torna-se uma das grandes responsáveis pela difusão das ideias libertárias nos EUA, onde é considerada fundadora do anarco-feminismo. É uma das poucas vozes femininas atuantes no movimento. Luta principalmente contra o nacionalismo liberal e contra o militarismo [A preparação militar nos conduz direto ao massacre universal] e, em tom profético, discorre sobre a indústria bélica e seu domínio sobre o estado [O patriotismo, uma ameaça à liberdade]. Conhecida pela direita americana como Emma "a vermelha", é deportada para a Rússia em 1919. Participa da revolução ao lado de Kropotkin e, após a morte deste, se desilude completamente com o destino autoritário que tomou o país [O comunismo não existe na Rússia]. Para quem pensa que não houve movimentos de esquerda nos EUA ou acha que a revolução russa foi uma ruptura com a ordem capitalista, os artigos de Emma demonstram que a realidade é sutil, depende basicamente do indivíduo e, principalmente, da capacidade deste de resistir ao controle de qualquer natureza.
Brochura com 140 páginas, no formato 12x18cm;
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Livro: Escritos revolucionários
Autor: Malatesta

Um dos mais ativos e influentes líderes do movimento anarquista, Errico Malatesta evidencia em Escritos revolucionários os aspectos sempre presentes na construção de seu pensamento, como organização, vontade, tática, combate ao autoritarismo dentro e fora do socialismo e ainda a luta política fora do âmbito da representação parlamentar. Malatesta não acreditava na eficiência dos partidos políticos nem na revolução política. Defendia a tese de que só uma revolução social, liderada pelo povo, constituiria um meio viável de transformação da sociedade. Parte da série Estudos Libertários, esta edição de Escritos revolucionários contou com a organização e tradução de Plínio Augusto Coêlho, fundador, em 1984, de Novos Tempos Editora, dedicada à publicação de obras libertárias, e idealizador e co-fundador do Instituto de Estudos Libertários (IEL). A introdução da obra é do austríaco Max Nettlau (1865-1944). Anarquista e historiador, foi amigo de Malatesta, com quem trocou correspondência até o fim da vida.

Brochura com 192 páginas, no formato 12x18cm;
R$ 24,00 (frete incluso)



Livro: Anarquia pela Educação
Autor: Élisée Reclus
Anarquia pela educação é uma compilação de artigos de Élisée Reclus que reúne seus escritos políticos. Organizado e traduzido por Plínio A. Coêlho, o livro apresenta ao leitor sete artigos: “A anarquia”, “Por que somos anarquistas?”, “A revolução”, “A anarquia e a igreja”, “Algumas palavras de história”, “A meu irmão camponês” e “A pena de morte”. Publicados entre 1879 e 1901, os textos tratam de suas concepções acerca da doutrina anarquista, utilizada como base para suas posições acerca dos mais diferentes assuntos, todos os quais têm a educação como pano de fundo.

Brochura com 104 páginas, no formato 12x18cm;
R$ 20,00 (frete incluso)



Livro: Princípio anarquista e outros ensaios
Autor: Kropotkin

O princípio anarquista e outros ensaios reúne textos produzidos entre‭ ‬1887‭ ‬e‭ ‬1914,‭ ‬nos quais Kropotkin discute as principais dificuldades enfrentadas pelos movimentos socialistas da virada do século XIX,‭ ‬como a aparente desunião e as divergências teóricas e os métodos de ação violentos.‭ ‬Aborda,‭ ‬também,‭ ‬a necessidade do confronto com o princípio da autoridade do campo privado,‭ ‬com foco no casamento,‭ ‬consumo e na satisfação pessoal,‭ ‬bem como a preservação da liberdade individual nas comunas.‭ O livro faz parte da série Estudos Libertários, da Editora Hedra.

Brochura com 144 páginas, no formato 12x18cm;
R$ 22,00 (frete incluso)



Livro: O Princípio do Estado e Outros Ensaios
Autor: Mikhail Bakunin
Dentro da série Estudos Libertários que a editora Hedra publica este ano, O princípio do estado e outros ensaios traz alguns dos textos mais importantes de Mikhail Bakunin, expoente máximo do movimento anarquista. Foram escritos em 1871, durante o período de efervescência revolucionária na Europa, principalmente na França. Bakunin ataca com veemência as duas instituições que considera nocivas à liberdade do indivíduo: a Igreja e o Estado.

Brochura com 144 páginas, no formato 14x21cm;
R$ 22,00 (frete incluso)



Saudações Libertárias


Atenciosamente


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