Sobre o LAPA

O LAPA (Laboratório de Estudos e Práticas da Autogestão), muito modestamente, se propõe como um pequeno círculo de amigo(a)s e camaradas que possuem vínculos, afinidades, afetos e interesses em comum em torno do tema da auto-organização popular, talvez, como uma via possível para a emancipação de todos os subalternos e trabalhadores. Assim, é uma aposta simultânea na amizade e na revolução.

Por hora, o LAPA não se constitui como um coletivo, uma entidade ou uma organização, ainda que em potecial possa vir a ser isso ou outras coisas que nem sequer imaginamos. Como círculo, temos vínculos que nos unem para além do espaço que nos separa. Os estudos e ações que compartilharemos como círculo pode inclusive dar fôlego e alento para a formação e/ou consolidação de iniciativas coletivas e/ou individuais, nos mais distintos lugares onde nos situamos como vizinhos, estudantes, trabalhadores, etc.

A idéia de Laboratório, até agora sugerida, nasce como uma metáfora que se orienta pela dimensão experimentalista que carrega todo laboratório – e isso nos interessa particularmente, experimentar idéias e práticas, aprender e se apropriar do melhor dos processos políticos e sociais dos mais diversos movimentos de liberação que se levantaram contra todas as ordens e esquemas de dominação (inclusive os de esquerda). E mais: nosso laboratório é de bolso, se materializa e desmaterializa segundo determinadas condições ambientais e temperamentais, e talvez seremos muito mais tomados e possuídos pelas experiências do que a dissecaremos e a controlaremos, ao contrário do que ocorre com os homens-de-guarda-pó.

E se nos lançaremos a estudar e praticar a autogestão é porque ela todavia nos parece ser a melhor forma encontrada pelos dominados até hoje para que a terra, os meios de produção, o trabalho e a política (com ou sem o Estado) não se converta em monopólio e privilégio de uns poucos, e logo, instrumento de dominação, opressão e submissão de classe, casta, grupos ou camarilhas. E para isso é importante que nos alimentemos das teorias e narrativas que fundaram a autogestão como um princípio político, e que transcende, aliás, muitos projetos políticos ou ideologias (como o anarquismo e o comunismo); e ao mesmo tempo buscar compreender os caminhos e as vicissitudes das experiências de autogestão que tiveram curso, especialmente, na história moderna.



sexta-feira, 9 de abril de 2010

Contra a Covardia! Em Defesa da População do Rio!

As explicações dos governantes a mídia burguesa foi rasa! O prefeito de niteroi afirmou que nem sabia de estudo da UFF sobre a região, o Governador que a um tempinho atras chorava, olhava atonito as declarações do presidente, que por sua vez só lamentava, estavam em um beco sem saída.
Alguem lembra das chuvas de janeiro que deixaram centenas de desabrigados em Caxias?
E agora que choveu muito mais, como sera que eles estão?
e Nova Iguaçu, Belford Roxo?


Lugares onde as prefeituras dão isenção de impostos e algumas vezes até o terreno para as empresas se instalarem lá, terrenos que serviriam como habitação para a população,
mas eles dizem que a população vai ganhar muito com isso, a partir dos sub empregos criados, os mesmos sub empregos descartáveis que vão ser criados com a copa do mundo e as olimpíadas.

Mas eles choram
Cabral chorou pela perda dos royalties que iriam para a Copa e as Olimpiadas, quanto as pessoas mortas, Cabral não chorou, pelo contrario acusou as famílias de fazerem ocupações irregulares, mas é dever do estado se preocupar com as ocupações.
enquanto se chora por evento de primeiro mundo, o povo vive em país de terceiro.

Mas para o Estado é mais fácil tapar os efeitos
solução?
morreu, procura e enterra.


esse é o tratar do sistema capitalista
essa é a relação com a natureza
o tratamento da destruição
a relação do individual

somos só mais uma peça
subestimados e amedrontados

a soliedaridade deve aparecer em momentos trágicos?
podemos ser solidários em um sistema que vive de exploração?

de que adianta o estado dizer que a culpa foi da ocupação irregular
se o cidadão não tem opção, o sistema não da opção

É de se lamentar também os oportunistas de plantão como as organizações totalitárias que fazem notinhas pseudo revolucionarias ou masturbação mental (como preferir)
para se posicionar, enquanto sua atuação é muito distante de seu povo, nenhum deles vai ajudar os necessitados, preferem ficar embaixo do calor de suas cobertas.

e quando isso acontece tem um vies eleitoreiro

´´Todos sabem tudo, menos se calar
Todos querem ensinar, precisam de atenção
A mentira que te satisfaz
Resposta sempre tão corretas
Isso faz vender
Se enganar é bem mais facil``

Um comentário:

  1. Senti uma alfinetada em um certo Coletivo? rss

    mto bom o texto cara.

    abração

    Renatinho

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