terça-feira, 16 de novembro de 2010
Quando o café acaba...
Podemos passar o dia todo confinados voluntariamente em meio a milhares de livros, num dia cinza e chuvoso, ouvindo cooll jazz ou até um charme; ler, estudar, ver os amigos que estão ao seu lado fazer suas coisas.
O cuidado minuncioso do Cláudio com os livros, o seu swing ao dançar uma música que lhe apetece.
Ver o súbito interesse do Fábio pela região sul do país e toda sua dedicação em fazer seu trabalho acontecer e assim a vida caminhar mais sossegada.
Fazer uma macarronada para todos, mesmo sob a suspeita do Cláudio, que depois deu muitas garfadas dela.
Ver a Fernanda chegar na porta da cozinha e perguntar se tem café.
Assistir ao Fábio resgatando as chícaras do Cláudio "perdidas" entre uma casa e outra.
Ver o fluminense empatar de maneira sofrível.
Conversar sobre a vida e a não vida.
Ouvir a chuva chover forte... ouvi-la parar e retornar mais tarde.
Botar o mesmo cd pra tocar de novo.
Fazer um lanchinho da mamãe como na infância; rir até o ar faltar aos pulmões.
Pensar e não pensar ao observar e sentir esse espaço tão acolhedor.
Mas tudo isso teria um gosto a menos se não tivesse o café.
A garrafa de café é o ponto onde todas as mãos convergem e o líquido preto e quente que dela derrama é símbolo do vigor que, ao menos momentaneamente, une entrépidos pecadores na dura tarefa de vencer a si mesmos.
Mas quando a noite ou a fria madrugada vem, e na garrafa já não há uma gota disso que nos liga, um vazio interior e uma solidão seca toma conta de tudo.
Nessa hora percebemos que só há uma atitude a tomar: fazer uma nova garrafa de café fresco até que o café acabe de novo.
O cuidado minuncioso do Cláudio com os livros, o seu swing ao dançar uma música que lhe apetece.
Ver o súbito interesse do Fábio pela região sul do país e toda sua dedicação em fazer seu trabalho acontecer e assim a vida caminhar mais sossegada.
Fazer uma macarronada para todos, mesmo sob a suspeita do Cláudio, que depois deu muitas garfadas dela.
Ver a Fernanda chegar na porta da cozinha e perguntar se tem café.
Assistir ao Fábio resgatando as chícaras do Cláudio "perdidas" entre uma casa e outra.
Ver o fluminense empatar de maneira sofrível.
Conversar sobre a vida e a não vida.
Ouvir a chuva chover forte... ouvi-la parar e retornar mais tarde.
Botar o mesmo cd pra tocar de novo.
Fazer um lanchinho da mamãe como na infância; rir até o ar faltar aos pulmões.
Pensar e não pensar ao observar e sentir esse espaço tão acolhedor.
Mas tudo isso teria um gosto a menos se não tivesse o café.
A garrafa de café é o ponto onde todas as mãos convergem e o líquido preto e quente que dela derrama é símbolo do vigor que, ao menos momentaneamente, une entrépidos pecadores na dura tarefa de vencer a si mesmos.
Mas quando a noite ou a fria madrugada vem, e na garrafa já não há uma gota disso que nos liga, um vazio interior e uma solidão seca toma conta de tudo.
Nessa hora percebemos que só há uma atitude a tomar: fazer uma nova garrafa de café fresco até que o café acabe de novo.
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