Sobre o LAPA

O LAPA (Laboratório de Estudos e Práticas da Autogestão), muito modestamente, se propõe como um pequeno círculo de amigo(a)s e camaradas que possuem vínculos, afinidades, afetos e interesses em comum em torno do tema da auto-organização popular, talvez, como uma via possível para a emancipação de todos os subalternos e trabalhadores. Assim, é uma aposta simultânea na amizade e na revolução.

Por hora, o LAPA não se constitui como um coletivo, uma entidade ou uma organização, ainda que em potecial possa vir a ser isso ou outras coisas que nem sequer imaginamos. Como círculo, temos vínculos que nos unem para além do espaço que nos separa. Os estudos e ações que compartilharemos como círculo pode inclusive dar fôlego e alento para a formação e/ou consolidação de iniciativas coletivas e/ou individuais, nos mais distintos lugares onde nos situamos como vizinhos, estudantes, trabalhadores, etc.

A idéia de Laboratório, até agora sugerida, nasce como uma metáfora que se orienta pela dimensão experimentalista que carrega todo laboratório – e isso nos interessa particularmente, experimentar idéias e práticas, aprender e se apropriar do melhor dos processos políticos e sociais dos mais diversos movimentos de liberação que se levantaram contra todas as ordens e esquemas de dominação (inclusive os de esquerda). E mais: nosso laboratório é de bolso, se materializa e desmaterializa segundo determinadas condições ambientais e temperamentais, e talvez seremos muito mais tomados e possuídos pelas experiências do que a dissecaremos e a controlaremos, ao contrário do que ocorre com os homens-de-guarda-pó.

E se nos lançaremos a estudar e praticar a autogestão é porque ela todavia nos parece ser a melhor forma encontrada pelos dominados até hoje para que a terra, os meios de produção, o trabalho e a política (com ou sem o Estado) não se converta em monopólio e privilégio de uns poucos, e logo, instrumento de dominação, opressão e submissão de classe, casta, grupos ou camarilhas. E para isso é importante que nos alimentemos das teorias e narrativas que fundaram a autogestão como um princípio político, e que transcende, aliás, muitos projetos políticos ou ideologias (como o anarquismo e o comunismo); e ao mesmo tempo buscar compreender os caminhos e as vicissitudes das experiências de autogestão que tiveram curso, especialmente, na história moderna.



quarta-feira, 24 de novembro de 2010

TOCANTINS

Entorno daquela praia posicionada no meio do Norte, onde a lua se move como uma criança levada, é possível observar a distancia que estou de voce, mas sei que logo estarei ai, trazendo o pão do café da manha. somente quero observar a vida correndo devagar, pisar com meus próprios pés, amar um lugar por não se parecer com um, entupir-se de fumaça vermelha.
Venceria o medo de correr, conheceria aqueles que viajavam tambem, me impulsionava de onde esteva para aonde poderia chegar. Pra muito longe eu fui, pra muito longe quero chegar, retroceder a infancia, dançar sem se incomodar.

Um comentário:

  1. Olá amigos do LAPA. Gostei muito do que eu li sobre suas ideias. O LAPA me tras muitas boas memórias de quando era um adolescente punk (anarquista) sem muita coisa na cabeça que fez sua primeira faculdade e, tendo contato com as primeiras ideias libertárias, se apaixonou novamente.
    Gostaria de saber como faço para participar de algumas reuniões, conhecer melhor o LAPA.
    eis meu e-mail: jorge.jacoh@hotmail.com

    se cuidem
    JJ

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